Você sabe se está pagando a mais para o banco em caso de dívidas?

Para quem tem uma dívida e o nome inscrito nos cadastros de proteção ao crédito, sabe que conseguir um financiamento ou mesmo um empréstimo pode se transformar em uma tarefa bem difícil. Além disso, o nome sujo impede que o indivíduo alugue um imóvel, receba talões de cheque e tenha acesso à linhas de crédito, como é o caso do cheque especial.

Com o nome negativado, o devedor ainda poderá sofrer uma cobrança judicial e ter seus bens pessoais penhorados. Por isso mesmo, quem possui dívidas opta por ir atrás de um novo empréstimo, ou mesmo da renegociação, com o objetivo de evitar os efeitos negativos de ter um nome sujo.

Na hora de assinar o contrato de renegociação, ou mesmo de obter o empréstimo, o que não faltam são dúvidas e muita informação. Por isso, antes de assinar um contrato, é fundamental saber avaliar o documento e as taxas, para não adquirir uma nova dívida que pode se transformar em insolúvel.

Quer saber mais? Então, não deixe de conferir!

Taxas abusivas

O primeiro passo a ser analisado em um contrato de empréstimo diz respeito às taxas. Para saber se as taxas do seu contrato são abusivas, uma boa dica é consultar as médias das taxas cobradas para cada modalidade de empréstimo. Essas taxas podem ser analisadas no próprio site do Banco Central.

Caso você já tenha assinado um contrato com taxas que podem ser consideradas abusivas, é direito do devedor transferir a dívida para uma instituição com valores mais favoráveis ou ainda discutir seu contrato na Justiça.

Juros de empréstimos mais caros, como é o caso do cartão de crédito e do cheque especial, que ficam em torno de 15%, por exemplo, podem ser questionados, já que pelo CDC, o consumidor é considerado uma parte mais fraca da relação e esses valores podem afetá-lo de forma a causar um prejuízo considerável.

Ao identificar irregularidades no contrato de empréstimo, especialmente com relação as taxas, o devedor também pode denunciar a instituição financeira aos órgãos de proteção ao consumidor.

Auxílio profissional

Embora não seja necessário, ou mesmo obrigatório, pedir a ajuda de um profissional para solucionar uma dívida, caso você tenha dúvidas sobre o contrato e sobre qual estratégia adotar, contar com o auxílio de um advogado ou mesmo dos órgãos de proteção ao consumidor, pode ser uma excelente alternativa.

Mesmo pessoas com alto grau de instrução costumam ter dúvidas sobre os contratos de renegociação e qual a melhor forma de agir na hora de solucionar o problema. Por isso, um aconselhamento pode ser uma boa saída e até uma maneira de pensar com mais clareza sobre o assunto.

Portabilidade da dívida

Caso você verifique que os valores das taxas pagas por você ao banco decorrentes da renegociação ou mesmo de um empréstimo são muito superiores, é possível migrar para outro banco cujos valores são mais favoráveis. O direito de portabilidade da dívida é um direito do devedor, porém que deve ser analisado com atenção.

Em alguns casos, migrar pode significar o fim de uma relação com o seu banco antigo e, consequentemente, a perda de alguns benefícios.

Em geral, a portabilidade costuma ter benefícios nos casos de empréstimos pessoais, empréstimo consignado e alguns tipos de financiamento, como é o caso de automóveis.

No caso de um financiamento de imóvel, no entanto, é preciso analisar já que os custos de registro e cartórios costumam ser mais altos, sem mencionar que eles podem anular juros menores.

Lembre-se que muitos bancos preferem dar descontos ou mesmo perder um pouco para solucionar a questão, já que as dívidas promovem gastos para ambos. Por isso, é melhor ter conhecimento e um plano de ação do que simplesmente assinar contratos de renegociação sem pensar.

Você tem alguma dívida para renegociar? Tem dúvidas sobre o contrato? Entre em contato e saiba mais!

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