As dicas são:
– Procure um imóvel que atenda suas necessidades atuais. Por exemplo, se você é casado e tem um filho, então não compre um imóvel de três quartos. Lembre-se que o dinheiro do financiamento conta juros e por isto não tome um empréstimo para comprar uma coisa além de suas necessidades e possibilidades. Compre e pague um imóvel primeiro e depois parta para um maior.
– Use todo o saldo que você tiver no FGTS como entrada, diminuindo o valor financiado.
– Se possível, poupe por um ano o valor equivalente ao que pagaria no financiamento. Usando este valor poupado como entrada, você reduz dois anos de financiamento ou diminui em muito o valor das prestações mensais.
– Não comprometa mais do 15% de sua renda com a primeira prestação. Isto lhe dá uma folga para que, durante o financiamento, ele venha a comprometer até 30% sem lhe tornar um inadimplente.
– A cada dois anos saque seu FGTS e amortize parte do saldo devedor para se livrar mais rápido da dívida. Este prazo é o mínimo permitido por lei.
– Sempre que tiver dinheiro sobrando, decorrente de férias vencidas, 13º salário ou outros, use-os para amortizar o saldo devedor do financiamento. Não compensa você manter uma poupança, por exemplo, se você receberá TR + 6% ao ano de correção e juros, enquanto estará pagando TR + 8 a 12% ao ano no seu contrato de financiamento.
Basicamente você tem que lembrar que um financiamento é empréstimo de dinheiro a juros e quanto menos empréstimo você pegar e quanto mais rápido você devolver o dinheiro emprestado, menos juros irá pagar.
Extraído da Cartilha dos Mutuários, Autores: Rodrigo Daniel dos Santos – Consultor Jurídico da ABMH e Anthony Fernandes Oliveira Lima – Diretor Presidente da ABMH