Ter uma dívida e o nome inscrito nos cadastros de devedores pode tirar o sono de muita gente! Para quem está nessa situação, ter um plano de ação é a melhor forma de buscar uma renegociação capaz de liquidar com o problema.
Para quem pretende renegociar as próprias dívidas, vale a pena conferir algumas dicas que preparamos!
Avalie seu orçamento
Antes mesmo de procurar o credor para formalizar a renegociação, o devedor deve dar uma boa analisada em seu orçamento, avaliando sua renda mensal, seus gastos principais e tudo aquilo o que é supérfluo e pode ser cortado. O ideal é organizar seu orçamento antes mesmo de fechar o contrato de renegociação, pois, somente assim o devedor sabe exatamente quais são os valores que pode arcar, evitando que a dívida cresça mesmo após a renegociação.
Lembre-se também que, com esse tipo de prática o devedor pode até se programar para abater valores de forma antecipada, facilitando assim que a dívida seja quitada. Lembre-se que para essas situações, os juros devem ser abatidos ajudando a amortização da dívida.
Análise do contrato
Depois de analisar o seu orçamento e ter a ciência do montante que você poderá utilizar para saldar sua dívida, chegou a hora de procurar o credor e formalizar a renegociação. Lembre-se sempre de ler o contrato com atenção, especialmente no que se refere ao valor, taxa de juros, prazos e demais condições.
Lembre-se que quanto maior o tempo do contrato, mais juros você irá ter de pagar, portanto, vale a pena tentar encurtar ao máximo o prazo, evitando gastos excessivos com os juros.
Por fim, avalie se existem taxas extras que são irregulares. Antes de fechar o contrato, revise o cálculo do saldo devedor para ver se eventuais taxas não foram embutidas no valor final.
Pesquise outros bancos
Como devedor você não é obrigado a aceitar todas as condições do contrato. Inclusive, é facultado ao devedor transferir a dívida para outra instituição financeira, por exemplo, caso as condições da renegociação e taxas sejam mais favoráveis.
Antes de assinar o contrato de renegociação com instituições financeiras, procure pesquisar as condições de outros bancos. Caso sejam melhores, você poderá buscar alternativas mais favoráveis para a resolução do problema.
Avalie as formas de renegociação
Existem instituições financeiras que oferecem uma série de “facilidades” na hora de renegociar. Colocamos o termo entre aspas, porque, obviamente, essas facilidades na prática podem não ser tão vantajosas quanto parecem.
Alguns bancos, por exemplo, oferecem a possibilidade de que a renegociação seja feita totalmente online.
Porém, como esse tipo de negociação é uniforme e contempla diferentes tipos de devedores, pode ser que alguns fatores que te beneficiem não sejam considerados. O ideal é buscar que a renegociação seja feita pessoalmente, facilitando assim que argumentos favoráveis ao devedor sejam considerados antes da elaboração do contrato.
Sugira soluções
Muitos devedores se sentem envergonhados e culpados pelas dívidas contraídas e, por isso, acabam acatando as soluções propostas pelos credores sem que haja uma verdadeira análise sobre o seu caso concreto.
Vale destacar que, caso as prestações da renegociação não sejam quitadas, o devedor costuma entrar em um problema maior ainda, experimentando o chamado efeito “bola de neve”, onde a dívida só se multiplica.
Por isso, é fundamental ter consciência e clareza sobre até onde pode ir na renegociação e propor também soluções que possam ajudá-lo a solucionar a questão o quanto antes.
Sem acordo, peça ajuda
Se depois de inúmeras tratativas com o credor, você chegar à conclusão de que não existe um acordo, o próximo passo é pedir ajuda de um profissional especializado. Um advogado que conhece bem as leis e é especialista no tema de dívidas e renegociação é uma ótima solução para esse tipo de questão.
Nenhum devedor é obrigado a se manter com uma dívida porque o credor só quer impor suas condições. Existindo a vontade de saldar o débito, deve prevalecer a formalização da renegociação.
Porém, caso isso não seja possível, o ideal é buscar um profissional e até a via jurisdicional para solucionar a questão.
Gostou dessas dicas? Tem dúvidas sobre o processo de renegociação? Deixe seus comentários abaixo!
