Qual é o melhor momento de você tentar renegociar suas dívidas?

renegociar suas dívidas

Com a situação econômica instável do país e o aumento do desemprego, muitas pessoas vêm se tornando inadimplentes. Para quem adquire uma dívida, no entanto, o tempo é o pior inimigo, já que com ele os juros só aumentam e o valor só cresce, no chamado efeito bola de neve. Para tentar minimizar o problema, muitos procuram renegociar a dívida, no entanto acabam aceitando as condições impostas pelo credor criando aí um novo problema, em vez de uma solução.

Como não existe uma regulamentação legal que trate especificamente sobre o tema da renegociação de dívidas, não é incomum observar práticas abusivas por conta dos credores. Por isso, é preciso saber como e quando renegociar, para não deixar que esse impasse acabe se transformando em uma situação insolúvel.

Para saber qual o melhor momento para renegociar suas dívidas, vale a pena conferir!

A hora de refinanciar sua dívida

O melhor momento para fazer um refinanciamento é quando o devedor possui efetivamente condições de quitar a dívida, a partir dos termos do novo contrato firmado com o devedor. Mesmo que o tempo conte contra o devedor, renegociar a dívida e não ter como pagar pode fazer com que o problema se torne ainda maior.

Por isso, antes mesmo de assinar um novo contrato, vale a pena avaliar todos os aspectos da dívida que vão desde os valores, até os juros aplicados e as condições da renegociação. É importante que ela caiba no bolso do devedor, caso contrário, o problema tende a se transformar em algo ainda maior.

Lembre-se que o devedor não é obrigado a aceitar de imediato as condições da renegociação impostas pelo credor. Ele pode recusar e também apresentar uma contraproposta. Hoje a maioria das empresas preferem perder um pouco e dar um desconto no valor do que continuar cobrando ou mesmo brigando na Justiça pelos valores devidos.

Como renegociar

O primeiro passo é acertar o valor e verificar as condições do crédito, levando em conta juros, multas, formas de cobranças caso haja a inadimplência.

Também é importante que, existindo a renegociação, o nome do devedor saia dos cadastros de inadimplentes em no máximo cinco dias, sendo que esse é um ônus do credor e não do devedor.

No que se refere à política de juros, vale destacar que, caso o devedor pague alguma parcela antecipada os juros embutidos devem ser descontados. Caso, isso o credor tenha dúvidas sobre o cálculo, vale buscar os órgãos de defesa do consumidor ou mesmo um advogado de confiança.

Cobranças arbitrárias

As cobranças arbitrárias ocorrem quando o credor desconsidera não apenas a atual situação do devedor, como também as parcelas que já foram quitadas. Além disso, a cobrança pode também se tornar abusiva quando o credor não respeita as próprias condições do contrato, aplicando juros maiores ou tomando medidas antes que os prazos do contrato sejam vencidos.

Juntar várias dívidas em uma, como é o caso do empréstimo e do cartão de crédito, por exemplo, pode também trazer problemas. Por isso, é importante tentar resolver cada dívida da melhor maneira, ou caso haja renegociação, avaliar bem as condições do contrato.

Para resolver o problema da melhor forma possível, o ideal é que o devedor sinalize ao credor quais as melhores condições para que possa saldar o valor e assim resolver o problema.

Por fim, vale destacar que uma renegociação de dívida é vista como um novo contrato, que estabelece novos direitos e obrigações entre as partes. Por isso, caso esteja em dúvida ou não esteja certo sobre a renegociação, pergunte ao credor e tire suas dúvidas com um profissional da área jurídica de sua confiança.

O objetivo deve ser sempre de solucionar a questão e não criar novos impasses.

Você tem alguma dívida para renegociar? Tem dúvidas sobre o contrato? Entre em contato e saiba mais.

2007_call_action_MCP