Os erros mais cometidos ao tentar renegociar suas dívidas

renegociar dívidas

Lidar com dívidas é motivo de preocupação para muita gente. Porém, para quem pretende colocar a vida financeira em dia e se livrar desse problema é fundamental manter a calma e agir de forma estratégica.

Na ansiedade de resolver questões relacionadas a dívidas e tirar o nome dos cadastros de proteção ao crédito, muitos devedores acabam cometendo erros na hora da renegociação que, além de tornar a dívida maior, acabam inviabilizando o seu pagamento.

Para saber quais são esses erros e o que fazer para evita-los, vale a pena conferir!

1. Não rever seu orçamento

Uma renegociação de dívida é um novo contrato. Por isso, a partir do momento que o devedor assume a nova proposta, ele também possui direitos e deveres quanto a ela.

Um dos maiores erros cometidos pelos devedores é não rever o orçamento e aceitar a proposta da renegociação sem pensar muito. É natural que exista uma pressão para solucionar a questão, no entanto, é fundamental que o devedor aceite a renegociação apenas se as novas condições do contrato de fato permitirem que a dívida seja quitada.

Antes mesmo de assinar o novo contrato é necessário rever seu orçamento, cortar as despesas supérfluas e assumir o pagamento da dívida como algo prioritário. Para muitas pessoas, abrir mão de certos confortos pode ser algo complicado, porém, não se esqueça que muitas vezes somente o pagamento dos juros pode ser equivalente à sua assinatura da TV à cabo, por exemplo. Por isso, em vez de pagar juros e TV à cabo, corte a TV em um primeiro momento, quite a dívida e assine novamente depois.

2. Se comprometer com valores maiores do que pode arcar

Segundo os economistas, em uma renegociação, comprometer mais do que 30% da renda a fim de saldar as dívidas pode ser uma manobra arriscada. Por isso, antes mesmo de assinar um contrato assumindo a renegociação, considere o valor de 30% do seu salário líquido como a parcela ideal para resolver o problema.

Caso a proposta de renegociação sugira um valor superior à esta parcela, o ideal é negar e apresentar uma nova contraproposta.

3. Não atentar ao prazo

Em uma renegociação é fundamental atentar ao prazo. Lembre-se que, quanto maior o prazo para o pagamento da dívida, maior serão os valores que você irá pagar em juros, taxas e outros custos embutidos.

É fundamental reduzir ao máximo o prazo das parcelas, tentando resolver o problema o quanto antes. Lembre-se que saldar uma dívida com 100% de juros em um dia sai mais barato do que saldar uma dívida de 95% de juros em um ano. Por isso, não ignore o prazo!

4. Cuidado com a venda casada

Ao renegociar uma dívida ou pedir um empréstimo, muitas vezes o devedor se vê diante de uma proposta para adquirir um seguro, um cartão de crédito ou mesmo um título de capitalização, para assim ter valores de juros mais baixos.

Esse tipo de prática, no entanto, é considerada como venda casada e é vedada pelo Código de Defesa do Consumidor. Além disso, pagar por um produto adicional, no final das contas, pode fazer com que o desconto na taxa acabe sendo inexistente.

5. Não existe solução milagrosa

Na hora de renegociar é importante ter os pés no chão e estar ciente de que o pagamento de uma dívida requer estabelecer prioridades e tentar solucionar o problema no menor espaço de tempo. Porém, isso não quer dizer aceitar soluções milagrosas.

Se durante a renegociação o credor oferecer títulos de capitalização ou mesmo empréstimos que permitem pular uma parcela, fique atento! Em geral, os juros e os custos embutidos nesse tipo de empréstimo podem, ao final, aumentar o valor da dívida, dificultando o seu pagamento.

Você tem alguma dívida para renegociar? Tem dúvidas sobre o contrato? Entre em contato e saiba mais!

2007_call_action_MCP