Dicas de Negociação Bancária

Existem certos cuidados que se devem tomar para que não caia em armadilhas financeiras no seu orçamento.

Em primeiro lugar, tente não utilizar nem o crédito do cheque especial ou crédito rotativo do cartão de crédito, pois ambos utilizam taxas altas de juros que podem de forma voraz engolir todo o seu potencial financeiro.

Cumpre salientar que tanto o cheque especial quanto o cartão de crédito são juros convencionados, portanto, caso o consumidor queira questioná-los, apenas pela via judicial conseguirá  algum  sucesso.

Sempre é melhor, em caso de necessidade, procurar empréstimos pessoais, com taxa de juros menores, porém, um alerta, pois  ao contratar esses empréstimos, deve-se atentar a taxa de juros, prazo, vencimento e forma de pagamento.

Em vários casos, ocorre do consumidor contratar referido empréstimo com pagamento via conta, entretanto, ao debitar a parcela do empréstimo na conta corrente, ocorre que o consumidor desprevenido não tinha aquela quantia, utilizando-se do cheque especial para o pagamento do empréstimo, ou seja, acaba pagando juros também no cheque especial e a referida manobra para não utilizá-lo acaba se transformando numa “bola de neve” financeira, que pode levar a sucumbência.

Devemos salientar que a Justiça deve ser procurada em caso de desrespeitos e lesões ao direito do consumidor, pois o sistema bancário prática vários abusos contra o consumidor, como por exemplo a chamada venda casada, ou seja, para conseguir um empréstimo mais vantajoso ou até a concessão de algum produto, vincula o banco a aquisição de seguros ou outros produtos, o que é prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor.

Ao fazer um financiamento, você estará automaticamente assumindo um compromisso junto às instituições financeiras e deverá cumprir. Cumpre ainda salientar que nunca se deve assinar uma confissão de dívida antes de receber uma orientação adequada e segura. Muitos bancos adotam uma postura de apresentarem aos seus clientes contratos como uma solução plausível para a dívida do cliente, todavia, essa é a forma que os bancos encontraram para aumentar a dívida, com a venda de juros, vinculação de patrimônio e também a garantia de uma terceira pessoa, isto é, um avalista, desta forma reduz muito a chance de resolver o problema.Assim sendo, imprescindível  que se faça uma analise muito bem antes de assinar uma confissão de dívida.