DICAS DE NEGOCIAÇÃO BANCÁRIA

No inicio do ano, além de novas esperanças que nascem, chegam as dívidas das compras de fim de ano, impostos, matricula, material escolar, enfim vários compromissos financeiros que podem acabar com alguma economia que reste.

Porém, existem certos cuidados que se devem tomar para que não armadilhas financeiras no seu orçamento.

Em primeiro lugar, tente não utilizar nem o crédito do cheque especial ou crédito rotativo do cartão de crédito, pois ambos utilizam taxas altas de juros que podem de forma voraz engolir todo o seu potencial financeiro.

Cumpre salientar que tanto o cheque especial quanto o cartão de crédito são juros convencionados, portanto, caso o consumidor queira questioná-los, apenas pela via judicial conseguirá  algum  sucesso.

Sempre é melhor, em caso de necessidade, procurar empréstimos pessoais, com taxa de juros menores, porém, um alerta, pois  ao contratar esses empréstimos, deve-se atentar a taxa de juros, prazo, vencimento e forma de pagamento.

Em vários casos, ocorre do consumidor contratar referido empréstimo com pagamento via conta, entretanto, ao debitar a parcela do empréstimo na conta corrente, ocorre que o consumidor desprevenido não tinha aquela quantia, utilizando-se do cheque especial para o pagamento do empréstimo, ou seja, acaba pagando juros também no cheque especial e a referida manobra para não utilizá-lo acaba se transformando numa “bola de neve” financeira, que pode levar a sucumbência.

Devemos salientar que a Justiça deve ser procurada em caso de desrespeitos e lesões ao direito do consumidor, pois o sistema bancário prática vários abusos contra o consumidor, como por exemplo a chamada venda casada, ou seja, para conseguir um empréstimo mais vantajoso ou até a concessão de algum produto, vincula o banco a aquisição de seguros ou outros produtos, o que é prática vedada pelo Código de Defesa do Consumidor.

Ao fazer um financiamento, você estará automaticamente assumindo um compromisso junto às instituições financeiras e deverá cumprir.Cumpre ainda salientar que nunca se deve assinar uma confissão de dívida antes de receber uma orientação adequada e segura. Muitos bancos adotam uma postura de apresentarem aos seus clientes contratos como uma solução plausível para a dívida do cliente, todavia, essa é a forma que os bancos encontraram para aumentar a dívida, com a venda de juros, vinculação de patrimônio e também a garantia de uma terceira pessoa, isto é, um avalista, desta forma reduz muito a chance de resolver o problema.Assim sendo, imprescindível  que se faça uma analise muito bem antes de assinar uma confissão de dívida.